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terça-feira, 9 de outubro de 2012
AU AU !
O benefício principal destacado pelas famílias que têm bichos, pelos pediatras e até por estudiosos é o companheirismo, pois o animal provoca diversos estímulos na criança. O bebê exercita a coordenação motora fina ao ter de controlar sua força para acariciar um cachorro, um gato, ou um coelho. Treina a marcha ao engatinhar ou tentar andar (por vezes, correr) atrás do animal. Olfato, visão e audição são provocados pelos sons, cheiros e movimentos dos bichos. Um estudo realizado pela Universidade Loyola, em Chicago, mostrou os benefícios dos animais nos hospitais. Os investigadores afirmam que acariciar um cachorro pode ajudar pacientes internados a reduzir pela metade a quantidade de analgésicos que precisam tomar.
Animais de estimação ou aqueles mais rurais. Independentemente do tipo de contato da criança com um bicho, estimulará o pequeno e trará ensinamentos importantes para seu futuro.
É o que afirma a psicóloga Cecília Zylberstajn. “O convívio com animais traz alguns aprendizados, como saber cuidar do próximo, ter responsabilidade, exercer sua autoridade com o animal dando limites a ele, além de cultivar a autoestima, porque a criança percebe que tem alguém que depende dos cuidados dela e isso a faz se sentir importante.”
Cachorros, gatos, passarinhos, peixes, ratos e até ursos são figuras constantes no universo dos pequenos. Estão no abajur do quarto, e no papel de parede. São heróis em filmes e em livros infantis. Essa relação é fomentada, criada, incentivada porque, acima de tudo, traz bem-estar. Estudos mostram que o contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas com as emoções. Não é por outro motivo senão a sensação de bem-estar, físico e mental, que terapeutas lançaram mão da terapia com animais para tratar crianças hospitalizadas ou com deficiências mentais.
Fonte: Revista Crescer.
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